domingo, 31 de outubro de 2010

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Entrevista Nogueira Leite


Penso que, infelizmente para todos, não va-mos escapar a mecanismos de ajuda externa muito mais fortes do que aquele de que já estamos a beneficiar. O Governo fez tudo ao contrário - e isso torna inevitável que não vamos conseguir sair da situação a que chegámos sem um apoio externo significativo.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Entrevista Silva Lopes



Entrevista Bagão Félix


Não ficavam com o ónus das medidas de austeridade e fazia algo no qual é muito bom, que é o papel da vitimização. Convém-lhe.


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Entrevista Luís Filipe Menezes


Quando, numa negociação com um governo minoritário, com a pressão global, nacional e internacional sobre um Governo em funções, há um primeiro-ministro que diz "alto e não negociamos mais", quando a diferença está em 450 milhões de euros, 0,25% do Produto, temos uma conclusão política: o engenheiro Sócrates não quer um acordo...

domingo, 24 de outubro de 2010

Entrevista Manuel Alegre


A ausência de Orçamento pode agravar a situação. O menor dos males será a votação do Orçamento.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Entrevista Pires de Lima


Não, não acredito na sinceridade dos políticos. O exemplo máximo é a Assembleia da República, que tem meia dúzia de pessoas que falam, algumas até dizem algumas coisas, e o resto é claque. Estão lá a bater palmas. Há mesmo alguns que estão lá só à espera do ordenado ao fim do mês. E são pessoas que têm a capacidade de estar sentadas num sítio sem fazer nada durante um dia inteiro. Não tenho consideração pela classe política.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Entrevista Bagão Félix


Os cortes estão a ser feitos sem critério social, numa perspectiva estritamente financista e orçamental

Entrevista Alexandre Relvas


Só ao PS interessa a não aprovação do orçamento. O PSD passaria a ser co-responsabilizado pela situação perante os portugueses, quaisquer que fossem os argumentos apresentados. Todos conhecemos o primeiro-ministro: Sócrates não quer que o orçamento seja aprovado. Isso permitiria desresponsabilizar-se da situação de crise que o país vive e não ter de aplicar as medidas que são necessárias.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Entrevista António Costa



“Cavaco far-se-á ouvir no PSD e evitará uma crise política”

É hoje difícil analisar o PSD porque uma parte importante do partido tem uma posição contrária à da actual direcção. A direcção que saiu do congresso teve uma linha de actuação de aproximação ao Governo, mostrando capacidade de entendimento em relação a medidas difíceis mas necessárias. Surpreendentemente, sem se perceber muito bem porquê, mudou a sua linha.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Entrevista Eduardo Catroga


«Vão haver mais sacrifícios"

Ao contrário daquilo que o Governo disse em Maio de 2010 e agora repetiu, o mundo não mudou em 2010. O mundo mudou no segundo semestre de 2008, quando acabou a época do endividamento externo fácil e barato… todos perceberam, menos o Governo português.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Entrevista Passos Coelho


Não sou eu que me sinto enganado, é o país inteiro que se sente enganado. As instituições internacionais e, em particular, a Comissão Europeia junto da qual foram apresentadas as medidas do PEC II não pode deixar de sentir o mesmo. Alguma coisa falhou e o Governo não quer explicar o quê. Os portugueses já perceberam que o problema só pode ser muito grave

domingo, 3 de outubro de 2010

Entrevista Carvalho da Silva




Acho que é patético um ministro das Finanças quase apelar ao sector privado para reduzir salários! Então ele não quer mais impostos?! Então ele não quer os portugueses a contribuírem para a Segurança Social? Então ele não quer mais emprego? Que concepção é esta?! Como se, alguma vez na história, os patrões tivessem cometido o erro de pagar salários acima daquilo que podem pagar. Isto é uma aberração do ponto de vista objectivo de um actor político!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Entrevista Freitas do Amaral




O Governo só acordou no fim de Setembro, quando devia ter estado acordado desde o início da execução orçamental. E todos os meses, à medida que se foi conhecendo que a despesa estava a derrapar, devia haver medidas correctivas. O que levaria a que agora, mesmo que houvesse esforços a fazer, eles não seriam tão grandes e tão penosos. Houve descuido.